O mercado de carbono existe desde antes da entrada em vigor do Protocolo de Quioto, quando foi possível observar, no mercado internacional, uma crescente demanda por reduções de emissões de gases de efeito estufa (GEE), de modo que a tonelada evitada de carbono equivalente (tCO2e) se transformou numa espécie de commodity mundialmente negociada.
De forma geral, o mercado de carbono divide-se em dois segmentos:
(i) Protocolo de Quioto, cujas reduções de emissões são classificadas como Quioto pre-compliance, capitaneado pela União Europeia; e
(ii) Não-Quioto, cujo principal ator são os Estados Unidos.
Entre esses extremos, pode-se também identificar mercados que têm a perspectiva de, no futuro, se integrar ao mercado de Quioto, e os que não a têm, sendo motivados por outros interesses.