Cerrado

Eixos de atuação

A savana mais biodiversa do mundo está inteiramente no Brasil. O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, com cerca de 204 milhões de hectares, ou 24% do território brasileiro.

Sua vegetação nativa sofre pressão do desmatamento, especialmente na região do Matopiba – acrônimo para Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia –, uma das principais fronteiras agrícolas do país.

Conservar o Cerrado é garantir a vida

O território abriga nascentes de oito das doze principais bacias hidrográficas do país, motivo pelo qual é conhecido como a “caixa d’água”, ou Coração das Águas do Brasil.

O avanço do desmatamento do Cerrado, bioma que já vivencia a perda de superfície de água natural, pode comprometer a segurança hídrica brasileira.

Confira os principais temas de atuação do IPAM no Cerrado

Produção de dados sobre desmatamento, fogo e degradação

O IPAM conta com um sistema próprio de monitoramento, o SAD Cerrado (Sistema de Alerta de Desmatamento), que fornece dados mensais e anuais sobre o desmatamento do bioma.

Além disso, por meio do consórcio MapBiomas, a organização provê informações do Cerrado ligadas às áreas de degradação, de incidência de fogo, superfície de água, estoque de carbono, bem como mapeamento do uso e cobertura do solo.

Produção agrícola sustentável e regenerativa

Em Mato Grosso e no Maranhão, atividades do IPAM intensificam a inclusão de pequenos produtores e comunidades tradicionais em programas de produção sustentável e agricultura regenerativa, além de apoiar a recuperação de áreas degradadas por meio do planejamento e implantação de consórcios agroflorestais.

Incentivos à conservação na produção rural

O Conserv remunera a conservação de áreas de vegetação nativa em imóveis rurais do Cerrado que poderiam ser legalmente suprimidas. O mecanismo atua em Mato Grosso.

Fortalecimento do direito territorial para comunidades tradicionais

Por meio da iniciativa Tô no Mapa, o IPAM apoia comunidades e povos tradicionais e agricultores familiares a mapearem seus territórios e usarem a plataforma digital em favor da luta pelo reconhecimento da área.