A Amazônia Legal, com mais de 5 milhões de km², reúne três biomas (Amazônia, Cerrado e Pantanal) e enfrenta graves desafios como desmatamento e incêndios, agravados pelas mudanças climáticas. Na floresta amazônica, o fogo é resultado de ações humanas e se torna mais recorrente com a degradação e o aumento das temperaturas, afetando o meio ambiente, a saúde e a economia. No Cerrado, o fogo é natural e essencial à regeneração, mas seu uso descontrolado provoca degradação. Já no Pantanal, a intensificação das queimadas humanas e as secas severas têm causado grandes danos.
Para lidar com essas diferenças, o Brasil instituiu, em 2024, o Manejo Integrado do Fogo (MIF) como modelo oficial de gestão, por meio da Lei nº 14.944. O MIF busca equilibrar o uso do fogo, aliando conhecimentos ecológicos, culturais e técnicos, com foco na prevenção e na recuperação de áreas degradadas. Nesse contexto, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) realizou um diagnóstico sobre a gestão do fogo nos estados da Amazônia, com o apoio do Prevfogo, para mapear capacidades e desafios e aprimorar a governança sobre o tema.
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