Deforestation and stream warming affect body size of Amazonian fishes

2 de maio de 2018

maio 2, 2018

Paulo Ilha, Luis Schiesari, Fernando I. Yanagawa, KathiJo Jankowski, Carlos A. Navas

Declining body size has been suggested to be a universal response of organisms to rising temperatures, manifesting at all levels of organization and in a broad range of taxa. However, no study to date evaluated whether deforestation-driven warming could trigger a similar response. We studied changes in fish body size, from individuals to assemblages, in streams in Southeastern Amazonia. We first conducted sampling surveys to validate the assumption that deforestation promoted stream warming, and to test the hypothesis that warmer deforested streams had reduced fish body sizes relative to cooler forest streams.

As predicted, deforested streams were up to 6 ÊC warmer and had fish 36% smaller than forest streams on average. This body size reduction could be largely explained by the responses of the four most common species, which were 43±55% smaller in deforested streams. We then conducted a laboratory experiment to test the hypothesis that stream warming as measured in the field was sufficient to cause a growth reduction in the dominant fish species in the region. Fish reared at forest stream temperatures gained mass, whereas those reared at deforested stream temperatures lost mass. Our results suggest that deforestation-driven stream warming is likely to be a relevant factor promoting observed body size reductions, although other changes in stream conditions, like reductions in organic matter inputs, can also be important. A broad scale reduction in fish body size due to warming may be occurring in streams throughout the Amazonian Arc of Deforestation, with potential implications for the conservation of Amazonian fish biodiversity and food supply for people around the Basin.

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Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) com cacaueiro, além de serem uma alternativa para a recuperação de áreas desmatadas e degradadas da Amazônia, integram floresta e agricultura, ao mesmo tempo provendo serviços ambientais como a manutenção da biodiversidade, a manutenção do ciclo da água e do estoque de carbono, gerando uma externalidade positiva e passível de compensação. Mesmo colaborando com a manutenção destes serviços ecossistêmicos, ainda não é claro como os produtores destes sistemas podem ser recompensados. A compensação pelos serviços ambientais prestados poderia ser um estímulo para produtores optarem pela produção agroflorestal.

Assim, o presente trabalho tem como objetivo apresentar um modelo para este tipo de compensação, no âmbito de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), a partir de cálculos considerando o estoque de carbono e sua relação com benefícios socioambientais em Sistemas Agroflorestais com cacaueiro, na região de influência da rodovia Transamazônica (BR-230). O mecanismo de compensação deve apresentar uma interação entre as dimensões social, econômica e ambiental de forma atrativa ao produtor e alinhada à conservação da floresta.

Este modelo poderá ser consolidado como um novo mecanismo de financiamento e desenvolvimento da Amazônia no âmbito de uma política de REDD.