Pesquisadores do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) criaram, em parceria com o Banco Mundial, uma plataforma onde é possível prever o risco de desmatamento e estimar as áreas futuramente desmatadas nos estados da Amazônia Legal. A pesquisa pretende combinar os efeitos macroeconômicos com governança local para premeditar a perda de vegetação nativa na região. Os resultados podem informar políticas públicas e iniciativas privadas que visam a redução do desmatamento.
De acordo com o modelo da plataforma, o desmatamento brasileiro é fruto da relação entre fatores macroeconômicos, da governança ambiental e da vulnerabilidade das áreas de vegetação nativa. Enquanto os fatores macroeconômicos são usados para estimar a quantidade de desmatamento esperada, os fatores de governança e vulnerabilidade são usados para estimar o local com maior risco de ser desmatado, assim como a possibilidade de vazamentos – quando o desmatamento não é eliminado, mas apenas deslocado.