Contribuições do IPAM para a revisão do Plano de Prevenção e Combate aos Desmatamentos na Amazônia

5 de julho de 2009

jul 5, 2009

Paulo Moutinho, André Lima

O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) faz uma revisão do Plano de Prevenção e Combate aos Desmatamentos na Amazônia, visando a reverter a tendência observada de aumento de desmatamento.

INSTITUTO DE PESQUISA AMBIENTAL DA AMAZÔNIA IPAM – LIMA, ANDRÉ; MOUTINHO, PAULO. Contribuições do IPAM para a revisão do Plano de Prevenção e Combate aos Desmatamentos na Amazônia. Brasília/DF. 2009.

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O fogo é um elemento comum na paisagem rural brasileira. Usado para limpar áreas recém-desmatadas e outros tipos de terreno, como pasto, frequentemente escapa ao controle e queima o que não deveria queimar (Nepstad et al., 1999). Na Amazônia não é diferente. Sua incidência na região está diretamente relacionada à ação humana e as chamas costumam seguir o rastro do desmatamento: quanto mais derrubada, maior o número de focos de calor.

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Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) com cacaueiro, além de serem uma alternativa para a recuperação de áreas desmatadas e degradadas da Amazônia, integram floresta e agricultura, ao mesmo tempo provendo serviços ambientais como a manutenção da biodiversidade, a manutenção do ciclo da água e do estoque de carbono, gerando uma externalidade positiva e passível de compensação. Mesmo colaborando com a manutenção destes serviços ecossistêmicos, ainda não é claro como os produtores destes sistemas podem ser recompensados. A compensação pelos serviços ambientais prestados poderia ser um estímulo para produtores optarem pela produção agroflorestal.

Assim, o presente trabalho tem como objetivo apresentar um modelo para este tipo de compensação, no âmbito de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), a partir de cálculos considerando o estoque de carbono e sua relação com benefícios socioambientais em Sistemas Agroflorestais com cacaueiro, na região de influência da rodovia Transamazônica (BR-230). O mecanismo de compensação deve apresentar uma interação entre as dimensões social, econômica e ambiental de forma atrativa ao produtor e alinhada à conservação da floresta.

Este modelo poderá ser consolidado como um novo mecanismo de financiamento e desenvolvimento da Amazônia no âmbito de uma política de REDD.

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