Betty Irene Moore faleceu na terça-feira (12), aos 95 anos, rodeada pela família e em paz, conforme comunicado emitido pela Fundação Gordon e Betty Moore, criada por Betty e seu marido, Gordon, nos anos 2000. O IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) presta homenagens e evidencia o legado de Betty na filantropia mundial em clima e meio ambiente.
O apoio a pesquisas e projetos na área das mudanças climáticas ainda é incipiente: segundo relatório da Fundação ClimateWorks, apenas 1,6% das doações filantrópicas em 2022 foram direcionadas ao clima. Tendo uma relação especial com a natureza desde criança, Betty fez da conservação uma de suas prioridades.
“Que a vida, a memória e o trabalho de Betty Moore sejam lembrados e celebrados. Seus frutos, há mais de vinte anos, fomentam a ciência e a ação em benefício do planeta”, afirma André Guimarães, diretor executivo do IPAM.
No instituto, as iniciativas apoiadas pela Fundação Gordon e Betty Moore abrangem diversas áreas, com a produção de ciência e de soluções para a conservação e o desenvolvimento sustentável, além da formação de pesquisadores e atuação para a criação do Consórcio da Amazônia Legal. “Seu legado para a Amazônia e para o planeta é, sem dúvida, imenso”, acrescenta Ane Alencar, diretora de Ciência do IPAM.
A relação de parceria entre o Instituto e a Fundação se fortalece junto com os ganhos para a sociobiodiversidade em cada atuação conjunta.
Capa: Betty Moore (Reprodução/Fundação)