A partir de coletas de animais em lagos de meandro do Rio Purus, no município de Boca do Acre, pesquisadores do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), da UFAC (Universidade Federal do Acre) e do Instituto Boitatá buscam compreender melhor os fatores que regem a variedade de espécies de anuros (grupo de anfíbios que inclui sapos, rãs e pererecas), macrófitas (plantas aquáticas que vivem em ambientes alagados) e macroinvertebrados (pequenos invertebrados que vivem nos rios).
“É como se pensássemos em uma praça de alimentação. Quando um anfíbio tem muitas opções de alimento, ele vai se adaptar para comer um alimento específico. No entanto, quando esses animais têm menos opções, a competição por aquele alimento fica maior e isso diminui o espaço para que diferentes espécies encontrem alimento”, explica o pesquisador do IPAM Filipe Viegas de Arruda, co-autor do artigo.