De conceito e compromissos à ação – Implementando a abordagem jurisdicional para produção sustentável em Mato Grosso e Pará

17 de setembro de 2018

set 17, 2018

Paula Bernasconi, Cecilia Simões, Marcelo C. C. Stabile, Stephan Schwartzman, Brenda Brito, Renan Moura, Rodrigo G. P. Junqueira, Ricardo Abad

Na última década, a taxa de desmatamento na Amazônia brasileira reduziu cerca de 65%, passando de 19.625 km2 (média de 1996 a 2005) para cerca de 6.947 km2 em 2017, o que equivale a uma redução de 4,88 Gt/CO2 e das emissões de gases de efeito estufa. Esse resultado levou o Brasil à liderança mundial na redução de emissões, ao mesmo tempo que o país aumentava significativamente sua produção de soja e gado na Amazônia Legal.

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Este projeto está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

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Acúmulo de carbono e mecanismos de mercado em sistemas agroflorestais de cacaueiro: uma experiência na região da rodovia Transamazônica-PA

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Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) com cacaueiro, além de serem uma alternativa para a recuperação de áreas desmatadas e degradadas da Amazônia, integram floresta e agricultura, ao mesmo tempo provendo serviços ambientais como a manutenção da biodiversidade, a manutenção do ciclo da água e do estoque de carbono, gerando uma externalidade positiva e passível de compensação. Mesmo colaborando com a manutenção destes serviços ecossistêmicos, ainda não é claro como os produtores destes sistemas podem ser recompensados. A compensação pelos serviços ambientais prestados poderia ser um estímulo para produtores optarem pela produção agroflorestal.

Assim, o presente trabalho tem como objetivo apresentar um modelo para este tipo de compensação, no âmbito de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), a partir de cálculos considerando o estoque de carbono e sua relação com benefícios socioambientais em Sistemas Agroflorestais com cacaueiro, na região de influência da rodovia Transamazônica (BR-230). O mecanismo de compensação deve apresentar uma interação entre as dimensões social, econômica e ambiental de forma atrativa ao produtor e alinhada à conservação da floresta.

Este modelo poderá ser consolidado como um novo mecanismo de financiamento e desenvolvimento da Amazônia no âmbito de uma política de REDD.