História

Nosso

propósito

O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) é uma organização científica, não governamental, apartidária e sem fins lucrativos que desde 1995 trabalha pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia. Nosso propósito é consolidar, até 2035, o modelo de desenvolvimento tropical da Amazônia e do Cerrado, por meio da produção de conhecimento, implementação de iniciativas locais e influência em políticas públicas, de forma a impactar o desenvolvimento econômico, a igualdade social e a preservação do meio ambiente.

A nossa missão é promover ciência, educação e inovação para uma Amazônia e um Cerrado ambientalmente saudáveis, economicamente prósperos e socialmente justos.

Em 1995, ainda influenciados pelos desdobramentos da ECO 92, um grupo de pesquisadores se juntou em Belém para criar o IPAM, uma organização não governamental com uma abordagem pioneira: produzir conhecimento científico engajado a ações no campo e discussão de políticas públicas. Naquele momento havia muitas perguntas sobre a Amazônia e a velocidade e as causas da sua devastação, sua influência na regulação climática e os passos para gerar um modelo de desenvolvimento sustentável para a população local.

Ao longo dos anos, o IPAM deu importantes contribuições para o Brasil e o mundo produzindo conhecimento e testando a aplicação e a viabilidade de políticas públicas. Depois de 28 anos se conhece mais sobre a Amazônia e sobre o Cerrado, mas os desafios persistem e se renovam. Aquele pequeno grupo se expandiu para nove escritórios e cerca de cem colaboradores, mas a abordagem do IPAM se mostra ainda necessária.

Nossa

história

1995

IPAM é criado em Belém, Pará.

1998

Lançamento do Risque, ferramenta que ajudou a estabelecer uma legislação de manejo correto do fogo.

2000

Publicação do relatório sobre os efeitos negativos na Amazônia do “Avança Brasil”, grande plano federal de investimento em infraestruturas.

2001

Início do projeto “Seca Floresta”, que analisava o impacto de um cenário menos chuvoso na Amazônia.

2002

IPAM cria, com parceiros, o Observatório do Clima, uma das redes do terceiro setor mais ativas na questão climática.

2003

IPAM lança, com parceiros, o conceito de “redução compensada do desmatamento”, que baseou o mecanismo do REDD+.

2004

Começa o projeto de savanização, que simula os efeitos do fogo na degradação da floresta na Amazônia.

2005

IPAM ajuda a criar e a coordenar o Plano Socioambiental para o Desenvolvimento da BR-163 e Xingu, usando como base o Plano BR-163 Sustentável, do governo federal, um marco de governança participativa na história de empreendimentos do país.

2008

Lançamento do livro “REDD no Brasil: uma perspectiva amazônica”.

2009

IPAM ajuda a criar o CIDS, primeiro consórcio de municípios que tem como foco a redução do desmatamento e do fogo.

2011

IPAM e parceiros demonstram a importância das áreas protegidas, em artigos científicos, para o equilíbrio climático, o que contribuiu para a Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial em Terras Indígenas.

2012

IPAM lança o projeto Assentamentos Sustentáveis na Amazônia.

2014

IPAM realiza estudo sobre o desmatamento em assentamentos, que é utilizado como base do programa Assentamentos Verdes, do Incra.

2015

IPAM e parceiros ajudam na formulação da estratégia Produzir, Conservar e Incluir, lançada pelo governo de Mato Grosso.

2016

IPAM ajuda a criar e a coordenar o Plano Socioambiental para o Desenvolvimento da BR-163 e Xingu, usando como base o Plano BR-163 Sustentável, do governo federal, um marco de governança participativa na história de empreendimentos do país.

2019

Subsidia debate técnico sobre o acordo Mercosul/União Europeia.

2020

Publicação de artigos e relatórios sobre a dinâmica de grilagem em florestas públicas não destinadas da Amazônia.

2021

Contribui tecnicamente para a construção do conceito “dano climático” considerado em ações do Judiciário e do Ministério Público.

2021

Artigo científico revela, de forma inédita, sobre o efeito do desmate e mudanças do clima e da agricultura.

2022

IPAM e parceiros revelam estudos sobre ação de grileiros para o desmatamento.

2023

Projeto mapeia as áreas de florestas públicas não destinadas da Amazônia que podem ter a destinação definida.