Por Mariana Güths*
Celebrado no dia 5 de setembro, o “Dia da Amazônia” é um marco na retomada do que representa a Amazônia para o Brasil em termos de sustentabilidade, de conservação, dos direitos das populações e comunidades tradicionais e a maneira como o bioma se projeta para ser um grande território estratégico para o Brasil em desenvolvimento econômico, social e de sustentabilidade ambiental.
A afirmação foi feita pelo diretor de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), Eugênio Pantoja, durante participação no programa Faixa Livre na última terça-feira (5).
Na transmissão, Pantoja explicou que é imprescindível que haja um processo de planejamento e ordenamento do território para identificar quais são as áreas que têm potencial de serem melhor desenvolvidas economicamente com o intuito de gerar trabalho, renda e de novos negócios. “É preciso que haja uma conciliação entre a proteção e o desenvolvimento da região, identificando a vocação para esse conjunto de territórios”, afirmou.
O diretor citou algumas ações sobre como as instituições podem combinar preservação e aproveitamento das riquezas da região, como transição do modelo tradicional da ocupação da Amazônia; redução do impacto de atividades como a agropecuária e a mineração no meio ambiente e nas comunidades com o auxílio da tecnologia; e inclusão dos moradores do território como protagonistas.
Pantoja também falou sobre o Marco Temporal e como ele pode ser considerado decisivo sobre a preservação do bioma Amazônico “Em termos ambientais, já está comprovado que as terras indígenas são as unidades fundiárias que mais capturam carbono, preservam a biodiversidade e mantêm a quantidade e a qualidade de água”.
*Estagiária sob supervisão de Sara Raíra Leal