Por Luiza Melo*
O IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) inaugurou duas obras resultantes do projeto Agroflorestas de Querência, no Mato Grosso: o Viveiro de Querência, que passou por uma reforma para ampliar o local com um laboratório; e a Casa do Mel, que foi criada visando a melhoria da produção dos agricultores familiares. A inauguração foi realizada na última sexta-feira (12) durante o evento de finalização das atividades do projeto, na Câmara Municipal de Querência.
A iniciativa é uma parceria do IPAM com o Programa REM MT (REDD Early Movers/Mato Grosso) e a Secretaria de Agricultura de Querência. Seu objetivo principal é fortalecer as cadeias produtivas sustentáveis da agricultura familiar, capazes de contribuir para a promoção do restauro produtivo.
O projeto beneficiou cerca de 60 produtores das cadeias produtivas do mel, mandioca e frutíferas, fortaleceu a união de apicultores do município, possibilitou diversas capacitações em sistemas produtivos, entregou insumos, forneceu assistência técnica aos agricultores e equipamentos para o Viveiro e a Casa do Mel.
“Para nós, ver as obras saindo é uma satisfação muito grande e esperamos, com isso, que a cadeia da apicultura cresça. Querência tem tudo para ser esse modelo de desenvolvimento pujante, de um agronegócio rentável e de uma agricultura familiar que produz alimentos de qualidade para o município, em equilíbrio com a questão ambiental”, afirmou o coordenador do IPAM no Mato Grosso, Richard Smith.
O seminário de encerramento do projeto também contou com a presença do prefeito de Querência, Fernando Gorgen, da coordenadora Geral do REM MT, Ligia Nara Vendramini, do coordenador do Subprograma de Agricultura Familiar, Povos e Comunidades Tradicionais, Marcos Paulo Balbino, e do representante do FUNBIO (Fundo Brasileiro para Biodiversidade) José Luiz Monsores.
Durante o evento, Gorgen ressaltou a importância das obras para o fortalecimento da economia do município. “Hoje nós demos um passo muito importante. Quanto mais diversificar [as culturas], quanto menos monoculturas, mais forte é a economia”, concluiu.
Estagiária sob supervisão de Sara Raira Leal*