Manual Desenvolvimento Organizacional Participativo – Fortalecimento de Organizações de Base

22 de maio de 2020

maio 22, 2020

Dunja Brede, Ladjane de Fátima Ramos Caporal, Antônio Paulo Reginato, Vera Greiner-Mann, Cláudia de Souza Fern,ando Camargo, Gunter Viteri, Alexander Rose, Mariana Bitencourt, Gueldon Brito

 

A existência de organizações autônomas e descentralizadas é fundamental para o êxito de qualquer processo de desenvolvimento local e ou regional. No entanto, a realidade que se apresenta em diferentes experiências conduzidas pela GIZ, em seus projetos no Brasil, tem denotado a dificuldade de autogestão das organizações. Levando em conta esse contexto, o Projeto Prorenda Rural-PE procurou conceber uma metodologia que permitisse a abordagem desse tema por parte das organizações de base.

Nesse sentido, o objetivo deste Manual do DOP, Desenvolvimento Organizacional Participativo, é qualificar consultores e técnicos que, em suas práticas, têm uma atuação direta com as organizações de base, apoiando-as no seu fortalecimento e desenvolvimento, por meio da consultoria e/ou assessoria organizacional como processo sistêmico.

Este Manual foi elaborado com base nas várias experiências de aplicação dessa metodologia, por meio de projetos da Cooperação Internacional Alemã, como também na capacitação de técnicos de organizações públicas e da sociedade civil organizada (ONGs, sindicatos), que vêm apoiando diferentes atores no processo de mudanças organizacionais em suas práticas de apoio ao fortalecimento organizacional.

Este Manual é composto de cinco 5 (cinco) partes, assim distribuídas:

  1. Guia metodológico;
  2. Ferramentas técnicas;
  3. Ferramentas conceituais;
  4. Algumas experiências; e
  5. Bibliografia.

Visualmente, cada um dos tópicos é apresentado em cores diferentes, o que facilita ao leitor a identificação do tema que lhe interessa, não havendo um rigor na leitura e utilização do mesmo.

No Primeiro tópico, o leitor encontrará informações sobre a estrutura do processo de capacitação em Desenvolvimento Organizacional Participativo (DOP), orientações de como organizar uma oficina DOP e didática do curso.

O Segundo tópico contempla um conjunto de ferramentas técnicas ligadas às áreas da história, cooperação, rotina/tarefas e finanças, para uma análise organizacional, considerando um ciclo de consultoria organizacional.

Já no Terceiro tópico, apresentamos ferramentas conceituais, com textos de diferentes atores sobre a consultoria organizacional. Subsequentemente, o tópico Quarto trata de algumas experiências com aplicação da metodologia, já sistematizadas.

E, finalmente, a Bibliografia, que se encontra no tópico Quinto.

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Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) com cacaueiro, além de serem uma alternativa para a recuperação de áreas desmatadas e degradadas da Amazônia, integram floresta e agricultura, ao mesmo tempo provendo serviços ambientais como a manutenção da biodiversidade, a manutenção do ciclo da água e do estoque de carbono, gerando uma externalidade positiva e passível de compensação. Mesmo colaborando com a manutenção destes serviços ecossistêmicos, ainda não é claro como os produtores destes sistemas podem ser recompensados. A compensação pelos serviços ambientais prestados poderia ser um estímulo para produtores optarem pela produção agroflorestal.

Assim, o presente trabalho tem como objetivo apresentar um modelo para este tipo de compensação, no âmbito de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), a partir de cálculos considerando o estoque de carbono e sua relação com benefícios socioambientais em Sistemas Agroflorestais com cacaueiro, na região de influência da rodovia Transamazônica (BR-230). O mecanismo de compensação deve apresentar uma interação entre as dimensões social, econômica e ambiental de forma atrativa ao produtor e alinhada à conservação da floresta.

Este modelo poderá ser consolidado como um novo mecanismo de financiamento e desenvolvimento da Amazônia no âmbito de uma política de REDD.