Timber is a strategic resource in Amazon frontier development, providing 250,000 jobs and up to one-fourth of the region’s gross domestic product (Uhl et al. 1997; Veríssimo et al. 2002a, 2002b). Since the 1980s, timber sales have replaced government subsidies as the main economic force behind frontier expansion, financing roads deep into forest wilderness areas and providing funds to invest in forest clear-cutting and pasture formation (Mattos & Uhl 1994; Nepstad et al. in press). Timber obtained through contracts with individual property owners, large and small, accounts for most of the annual roundwood production. Unfortunately, most of the benefits of these agreements have accrued to loggers rather than landowners, and predatory logging practices have led to forest degradation. If properly managed, however, these accords could significantly reduce the expansion of logging activities into the region’s large blocks of sparsely inhabited forests and could provide a strong incentive for landholders to conserve and manage their private forest holdings. But this opportunity will be missed if the new Brazilian government’s forest policy proposal concentrates on government-administered timber concessions in an expanding network of publicly owned forests, as proposed by the previous administration.
Assentamentos Sustentáveis na Amazônia: agricultura familiar e sustentabilidade ambiental na maior floresta tropical do mundo
Coordenado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) entre 2012 e 2017, o projeto “Assentamentos Sustentáveis na Amazônia (PAS): o desafio da produção familiar em uma economia de baixo carbono”, que será apresentado nesta publicação, fornece subsídios para a construção desse novo modelo de agricultura familiar, capaz de enfrentar os desafios impostos pela agricultura de baixo carbono e de levar desenvolvimento sustentável para a região. Em cinco anos de atividades, o PAS beneficiou 2.700 famílias de três assentamentos de reforma agrária no Estado do Pará, mostrando que é possível reduzir o desmatamento em 73% e aumentar a produção, em média, em 120%. Para chegar a esse resultado, foram empregadas medidas para regularização ambiental, melhoria dos sistemas produtivos, fomento da cadeia de valor e valorização da floresta em pé, que serão apresentadas neste sumário executivo e detalhadas na publicação.