A exploração de madeira na Amazônia ainda é predatória em muitas áreas, mas muitos empresários do setor vêm se beneficiando da ‘certificação’ do produto, ou seja, a comprovação por instituições idôneas do uso de técnicas de manejo que minimizam impactos ambientais. Para isso, é preciso atender a critérios econômicos, sociais e ambientais. Um deles diz respeito aos efeitos sobre a fauna local, mas essa avaliação é dificultada pela falta de dados sobre as regiões exploradas. Para obter os dados e incentivar as madeireiras a cuidar da ‘saúde’ de suas florestas, funcionários das próprias empresas já estão sendo treinados para realizar amostragens de animais.
Artigo opinativo publicado na revista “Ciência Hoje”.