Amazônia em Chamas 8 – Desmatamento, fogo e pecuária em terras públicas

27 de outubro de 2021

out 27, 2021

Caroline S. C. Salomão, Marcelo C. C. Stabile, Lucimar Souza, Ane Alencar, Isabel Castro, Carolina Guyot, Paulo Moutinho

As terras públicas, que incluem terras indígenas (TIs), unidades de conservação (UCs) e as glebas públicas não destinadas, ocupam cerca de 276 milhões de hectares no bioma Amazônia  – se fosse um país europeu, só perderia em território para a Rússia. Essas áreas são constantemente pressionadas por invasões e atividades ilegais, que geram desmatamento e fogo. Em 2019 e 2020, cerca de 44%, da derrubada anual de florestas na Amazônia aconteceu em terras públicas.

As pastagens, em comparação com outros usos do solo, parecem ser a principal ferramenta para a ocupação de terras públicas na Amazônia, em especial em regiões de fronteira de desmatamento. No entanto, pouco se sabia em que proporção às pastagens têm sido usadas para a ocupação ilegal destas terras, ou ainda quanto destas pastagens permanecem ativas e perenes ou são abandonadas.

Nesta nota técnica, nós avaliamos a evolução da trajetória de conversão ilegal de florestas em terras públicas em outros usos da terra entre 1997 e 2020, com ênfase nas glebas públicas ainda não destinadas, de forma a responder a algumas dessas questões.

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Este projeto está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

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Consiste na segunda compilação de uma série de artigos acadêmicos produzidos no âmbito do Projeto Diálogos por pesquisadores membros das instituições que compõem o consórcio WWF-Brasil, Instituto Centro Vida (ICV),Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento(Cirad), Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia(IPAM)e Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília(CDS/UnB).