Produtividade primária líquida e sazonalidade da temperatura e precipitação são indicadoras da riqueza de espécies das libélulas na Amazônia

18 de março de 2024

mar 18, 2024

Leandro Schlemmer Brasil, Divino Vicente Silverio, Helena Soares Ramos Cabette, Joana Darc Batista, Thiago Bernardi Vieira, Karina Dias-Silva, Jose Max Barbosa de Oliveira-Junior Fernando Geraldo de Carvalho, Lenize Batista Calvão, Marcia Nunes Macedo e Leandro Juen

Várias hipóteses foram propostas para explicar os mecanismos que geram padrões de riqueza de espécies temporais e espaciais. Quatro hipóteses comuns foram testadas (água, energia, heterogeneidade climática e produtividade primária líquida) para avaliar quais fatores melhor explicam os padrões de riqueza de espécies de Zygoptera. A heterogeneidade climática seria o indicador mais importante para os padrões de riqueza de Zygoptera. A partir de amostras das comunidades de Zygoptera adultas em 100 pequenos córregos amazônicos, e com base em modelos lineares generalizados mistos (GLMM), foi descoberto que a produtividade primária líquida e a heterogeneidade climática compuseram o melhor modelo de riqueza de espécies de Zygoptera em córregos amazônicos, com um pseudo r2 de 39.5%. Os resultados indicam que a riqueza de espécies aumenta em uma espécie por 1 kg de biomassa por metro quadrado na NPP, ou com um aumento de 2 °C na variabilidade da temperatura do ar. Trabalho corrobora um estudo recente com outros táxons em biomas brasileiros e sugere que a variação temporal no clima e na produtividade primária líquida são indicadores importantes dos padrões macroecológicos de riqueza para organismos aquáticos em regiões tropicais.

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