O físico e escritor austríaco Fritjof Capra, 73, autor dos best-sellers “O Tao da Física”, e “O Ponto de Mutação”, é um dos mais famosos divulgadores do pensamento sistêmico, que vê a realidade como um todo indissociável, compreendido em termos de relações – conceitos caros a ambientalistas e teóricos da sustentabilidade.
Atualmente, ele dirige o centro de ecoalfabetização da Universidade Berkeley, na Califórnia, que forma educadores para ensinar ecologia e sustentabilidade a crianças e adultos.
Capra veio anteontem a São Paulo para discutir com educadores brasileiros os rumos da educação para o desenvolvimento sustentável, em um programa patrocinado pelo Banco Santader.
Antes do encontro, Capra falou à Folha sobre suas expectativas em relação à Rio+20 (conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentáve) e os desafios para um mundo mais sustentável.
Folha – O sr. participou da Eco 92. Pretende voltar para o Rio+20?
Fritjof Capra – Não. Como estou ficando velho, decidi que vou agora me concentrar em escrever, inspirar pessoas e deixar a atuação política para os mais jovens, que são muito melhores nisso do que eu.
É só por isso ou o sr. não espera muito do encontro?
Infelizmente, não tenho grandes expectativas. Não espero quase nada do encontro oficial, mas teremos dois Rio+20, como tivemos duas Eco92. Um é o Rio+20 oficial, outro é o da comunidade, das ONGs.
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