Ribeirinhos aprendem a conservar tartarugas na Amazônia

4 de janeiro de 2012 | Notícias

jan 4, 2012 | Notícias

A ação reúne conhecimento científico ao trabalho ribeirinho para a preservação de quelônios.

Os quelônios da Amazônia são ameaçados por muitos predadores.Dentre jacarés, gaviões e peixes selvagens, o ser humano está entre os principais responsáveis pela diminuição do número de tartarugas nas últimas décadas. A realidade mudou,quem pescava ou caçava os quelônios na calha do rio Trombetas aprende a preservá-los e respeitá-los com o auxílio dos pesquisadores do projeto “Tartarugas da Amazônia” e de ambientalistas do Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade (ICMbio). Os estudiosos levam consciência ambiental aos ribeirinhos da Amazônia para conservar a fauna da região.

A embarcação “Enigma”, do projeto “Tartarugas da Amazônia” navega rumo às praias do rio Trombetas, no município de Oriximiná no Pará (a 880 quilômetros de Belém e a 400 km de Manaus). No comando, Richard Carl Vogt, um dos maiores especialistas em conservação e ecologia de tartarugas de água doce do planeta. Ele estuda o comportamento dos quelônios na região há 22 anos. O trabalho é concentrado nas tartarugas da Amazônia, uma das espécies mais sociáveis do planeta.

No município, Vogt e a equipe participaram da comemoração pela soltura de cerca de três mil quelônios. A ação simboliza o resultado do trabalho de conservação ambiental realizado há cerca de oito anos, nas comunidades quilombolas do lago Erepecú  e da margem direita da Reserva Biológica do rioTrombetas (Rebio) e Floresta Nacional Saracá-Taquera (Flona). Juntas, as áreas somam uma extensão de 814 mil hectares, administrada pelo Instituto Chico Mendes para a conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.

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