Fátima Barros, esta é a admirável raiz que queremos lembrar hoje e sempre. Mulher, negra, quilombola, liderança comunitária e nacional em defesa do Cerrado.
Referência na luta social, Fátima se foi nesta terça-feira, dia 6 de abril, como mais uma vítima da covid-19. Sua força e exemplo deixam um legado de resistência e de luta.
Ao longo de sua história, ela foi presença constante em mobilizações, compartilhando saberes e defendendo os direitos dos povos do Cerrado.
O IPAM sente imensamente a perda e a lacuna que Fátima deixa na proteção dos povos e das comunidades tradicionais e de seus territórios.
Enviamos toda a solidariedade à comunidade Ilha de São Vicente, situada em Araguatins, no Bico do Papagaio (TO), na qual Fátima fazia sua morada, bem como a todos os familiares e amigos.
Que os esforços de Fátima não sejam em vão e que eles consigam permear os corações e a coragem de quem fica por aqui, inspirando os caminhos da luta pelos povos quilombolas e por tantas outras comunidades tradicionais do nosso país.