O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou ontem, em Washington, que o país sairá do Acordo de Paris, tratado global que visa ao controle das emissões que causam as mudanças climáticas.
Em seu discurso, ele disse que tomou essa decisão por acreditar que o acordo é danoso à economia americana, mas contrariou uma série de empresas de seu país, incluindo gigantes com a Apple, que pediram sua permanência.
Com o movimento, os Estados Unidos se unem à Síria e à Nicarágua como os países que não participam do acordo. Outras 174 nações continuam no tratado, incluindo o Brasil, e algumas já demonstraram grande comprometimento com seu cumprimento à despeito da decisão de Trump, como China e Alemanha.
“Devemos manter o foco em nossas ações de controle de desmatamento, a maior fonte de emissão de gases estufa pelo Brasil, e buscar o caminho da economia de baixo carbono”, afirma o diretor-executivo do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), André Guimarães. “A despeito do que Trump imagina, o mundo caminha nessa direção e é nesse campo que cada dia surgem novos empregos. O movimento por um mundo com economia forte e com menos carbono no ar não vai parar.”