O IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) manifesta pesar pela morte de Sebastião Salgado, aos 81 anos, ocorrida em Paris, França, nesta sexta-feira (23). O renomado fotógrafo se inspirou e traduziu em imagens as belezas, as histórias, os povos e as tragédias da Amazônia.
Salgado foi o pioneiro, por exemplo, dos registros de indígenas isolados, como do povo Korubo, na região do Vale do Javari, no Amazonas. Pelas lentes do fotógrafo surgiram também imagens que deram origem ao aclamado livro Amazônia.
Desde 1998, Salgado e a esposa, Lélia, se dedicaram ao Instituto Terra, que foi criado numa fazenda da família no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, e teve a vegetação nativa reflorestada. Foram mais de 3 milhões de árvores plantadas nas últimas duas décadas. O instituto se dedica à educação ambiental.
O fotógrafo era um cidadão da natureza e a sua partida silencia uma das vozes que, por meio de imagens, permitiu difundir a complexidade da floresta para o mundo.
O IPAM se solidariza com a famílias, os amigos e a legião de admiradores, como nós.
Crédito da foto: Divulgação Sesc/Matheus José Maria