Copa Verde, competição regional promovida pela CBF, planta mudas no Pará

14 de março de 2018 | Notícias

mar 14, 2018 | Notícias

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) promoveu ontem, em Anapu (PA), o plantio de 1,6 mil mudas para compensar as emissões de carbono contabilizadas pela Copa Verde em 2017. A ação, parceria entre a CBF, o Ministério do Meio Ambiente, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e a Iniciativa Verde, é realizada pelo Projeto Carbono Zero (Carbon Free), que promove a recuperação de APPs em lotes da agricultura familiar.

A Copa Verde é um campeonato de futebol iniciado em 2014 e disputado por 18 equipes das regiões Norte e Centro-Oeste e do estado do Espírito Santo. Uma série de ações ambientais são vinculadas à copa, como a compensação dos gases de efeito estufa e a destinação de material reciclável.

O evento contou com a participação do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, do presidente da CBF, Antônio Nunes, do prefeito de Anapu (PA), Aelton Silva, da presidente do Fórum Estadual de Secretários Municipais de Meio Ambiente do Estado do Pará, Zelma Campos, do pesquisador sênior do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Paulo Moutinho, do diretor da Iniciativa Verde, Lucas Pereira, do representante da Fundação Viver, Produzir e Preservar, João Batista, do tetracampeão mundial da seleção brasileira de futebol Branco, e de agricultores rurais da região, entre outros.

“Trabalhamos em defesa do meio ambiente, por meio do futebol. Estamos juntos nessa”, afirmou o presidente da CBF, Antônio Nunes. De acordo com o ministro Sarney Filho, é importante fortalecer as pessoas que moram nas áreas rurais. “’É preciso qualificar, melhorar a qualidade de vida e, para que isso aconteça, o ecossistema precisa estar protegido. Defendo o desenvolvimento sustentável”, disse.

Neste ano, trinta famílias estão envolvidas no projeto e vão recuperar suas APPs com a implantação de sistemas agroflorestais. Além do benefício ambiental, o plantio promoverá a produção de alimentos e outros produtos que poderá contribuir com a geração de renda para as comunidades locais.

“No modelo de recuperação produtiva adotado pelo projeto, as famílias estão cumprindo além do que é determinado pelo Código Florestal, ao recuperar 30 metros em cada lado das APPs. Isso só é possível porque decidimos substituir um sistema produtivo, que é a pecuária, por sistemas agroflorestais que também geram renda para as famílias”, explica a coordenadora regional do IPAM, Lucimar Souza.

Serão plantadas mudas de açaí, pará, buriti, taperebá, cupuaçu, cacau, urucum, coco de praia, banana, goiaba, ipê amarelo, ipê roxo, cumaru, mogno brasileiro e ingá.

* Com informações de Marcela Saad (texto), enviada especial do Ministério do Meio Ambiente a Anapu (PA).

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